ATENÇÃO! Pedimos paciência em relação à coluna "Cidades ao Redor do Mundo" e na atualização em geral do nosso blog. Com a volta as aulas, o tempo fica escasso e podemos demorar um tempinho para atualizar. Atenciosamente, Thiago Cunha. OS BOTÕES DE GOSTAR, DO FACEBOOK, ESTARÃO TEMPORARIAMENTE DESATIVADOS DAS NOSSAS POSTAGENS. PEDIMOS CALMA.

Como é a perícia de um crime?

Primeiro, isola-se a cena do crime para uma equipe coletar pistas do que ocorreu – nem a polícia entra antes dela. A natureza de cada crime altera os detalhes da perícia, mas os procedimentos gerais depois de isolar a cena são: observação, registro e coleta de evidências, análises laboratoriais das evidêcias e conclusão – laudo com listagem das pistas encontradas e possíveis associações entre elas. A operação é coordenada por um perito criminal, com a colaboração de especialistas. “Os laboratórios ajudam o perito a obter uma convicção técnica sobre o caso antes de redigir o laudo com sua conclusão”, explica Francisco La Regina, perito do Instituto de Criminalística de São Paulo. O órgão, que faz todas as perícias do estado, tem mais de dez departamentos, especializados, cobrindo desde ocorrências de trânsito a falsificação de documentos. A perícia, no entanto, não interroga tertemunhas nem suspeitos, como rola nos seriados da TV. Isso é papel dos investigadores de polícia.

Ta lá o corpo estendido:
Ainda na cena do crime, o perito faz um exame perinescroscópico: análise externa do cadáver e do que está ao seu redor. O local e a posição em que o corpo está e o tipo de lesões visíveis fornecem indícios a ser complementados pela autópsia.

Caça-Pistas:
O perito criminal chefia a equipe de perícia. Seu trabalho e encontrar e encaixar peças que reomontem o quebra-cabeça do crime. Para isso ele observa e anota detalhes da cena, o corpo e a presença de armas, de sinais, de luta, de arrombamento etc., além de coletar vestígios.

Mala de utilidades:
O perito dispõe de acessórios para observar e coletar evidências. Luvas e jalecos evitam que ele “suje” a cena do crime. Luzes especiais realçam pistas discretas, como manchas de sangues apagadas ou resquícios de matéria orgânica.

Rastros do crime:
Tudo que está na cena do crime pode fornecer pistas sobre o que rolou ali, desde a posição dos objetos até as dimensões do cômodo. A distribuição e a forma das gotas de sangue, por exembplo, podem indicar a direção de um tiro e a posição da vítima durante a ação.

Tocou, assinou:
O datiloscopista é um especialista em detectar e coletar “impressões latentes”, ou seja, mascas de gordura deixadas pelo relevo da nossa pele superfícies lisas. O procedimento básico da coleta é assoprar um pó sobre a digital, que adere à gordura e carimbar um papel especial.

Ninguém entra:
O siolamento da cena do crime é fundamental para o trabalho da perícia. Quem cerca a área é a Policia Milita que, geralmente, é quem recebe a ocorrência e chega a primeiro local. A obrigação de isolar a cena está prevista até no Código Penal brasileiro.

Olha o passarinho:
O fotógrafo forense apóia a perícia registrando a cena sob direção do perito criminal – é ele quem indica o que deve ser fotografado e sob que ponto de vista. As fotos ilustram o relatório final e auxiliam na reconstituição do crime, quando necessário.

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